Você sabe quais são as 7 Maravilhas do Mundo Moderno? A lista foi divulgada em 2007 após uma votação aberta ao público feita pela internet e telefone em todo o planeta, em processo organizado por uma empresa suíça. Inicialmente 200 monumentos de importância histórica, cultural e de beleza foram selecionados, até chegar a 20 finalistas, que receberam mais de 100 milhões de votos. A Pirâmide de Quéops, no Egito, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo, recebeu o título de “Maravilha Honorária” e foi retirada da disputa.
O Brasil está representado pelo Cristo Redentor nesta relação. O Bora visitou cinco dessas maravilhas, durante viagens e mochilões por diversos países e continentes. Confira abaixo um pouco da história desses monumentos e saiba como visitá-los.
CRISTO REDENTOR (Brasil)
O BORA VISITOU DIVERSAS VEZES
A estátua de Jesus Cristo tem 30 metros de altura, mais oito metros do pedestal, e é feita de concreto armado e pedra-sabão. Localizado a 709 metros acima do nível do mar no topo do Morro do Corcovado, o monumento pode ser visto de vários pontos da cidade, e a subida até lá proporciona uma vista espetacular do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1931, o Cristo Redentor foi construído para representar o cristianismo brasileiro e se tornou um símbolo do Rio e do Brasil, conhecido mundialmente.
Como visitar: Principal destino para o turismo no Brasil, o Rio de Janeiro recebe viajantes o ano todo. Para subir até o Cristo, as alternativas são: as van oficiais que saem de três pontos da cidade, o trenzinho que sobe o morro a partir do Cosme Velho, ou ir por conta própria até o centro de visitantes e depois pegar uma van. O ingresso mais o transporte custa entre R$ 40 e R$ 70, dependendo da maneira escolhida, podendo aumentar na alta temporada.
A estátua do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, representa o Brasil entre as 7 Maravilhas do Mundo (Créditos: Tiago Leme (foto à esq.) e Divulgação/Visit.Rio (foto à dir.))
MACHU PICCHU (Peru)
O BORA VISITOU EM 2007
A cidade perdida dos Incas é o símbolo mais famoso desta civilização andida. Localizada no topo de uma montanha a 2.400 metros de altitude no vale do Rio Urubamba, no Peru, Machu Picchu impressiona não só pela pela imponência e pela organização de suas pedras e construções nas zonas agrícolas e urbana, mas também justamente pelo lugar onde fica. Por causa da dificuldade de acesso, as ruínas desta cidade foram descobertas apenas em 1911, e a maior parte foi reconstruída, restando cerca de 30% do original feito no século XV.
Como visitar: Águas Calientes é o povoado que fica embaixo da montanha de Machu Picchu, a partir de onde saem micro-ônibus que fazem o trajeto de subida em 30 minutos. Muita gente, porém, fica hospedada em Cusco, uma cidade mais vibrante localizada a cerca de 3h30 em uma viagem de trem. Também é possível chegar nas ruínas fazendo a Trilha Inca, uma caminhada de 45km que dura quatro dias, ou trecho menor em um dia. A entrada custa 152 soles (47 dólares), mas ainda tem o custo do transporte até lá.
As sensacionais ruínas incas de Machu Picchu, no Peru, são uma das grandes atrações em uma viagem pela América do Sul (Crédito: Tiago Leme)
CHICHÉN ITZÁ (México)
O BORA VISITOU EM 2014
O que é considerado uma das 7 Maravilhas é o Templo de Kukulcán, também chamado de El Castillo, uma pirâmide de 30 metros de altura construída no século XII, que fica na antiga cidade maia de Chichén Itzá, no México. A construção dedicada ao deus Kukulcán tem símbolos que mostram conhecimento em relação a astronomia, geometria, matemática, acústica e calendário. O local foi um dos maiores centros urbanos do mundo maia e hoje é um dos principais sítios arqueológicos do país, bastante procurado no equinócio e solstício.
Como visitar: Chichén Itzá está localizado no pequeno município de Tinum, no estado de Yucatán, a cerca de 3h30 de viagem de ônibus de Cancún. A partir desta cidade bastante turística e agitada no litoral, um tour que também inclui o ingresso, parada em um cenote e almoço custa na faixa de 65 dólares. Para ir por conta própria, a entrada avulsa para as ruínas, mais taxas, sai por 238 pesos mexicanos (12 dólares).
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O Templo de Kukulcán fica na antiga cidade maia de Chichén Itzá, no México, um dos principais sítios arqueológicos do país (Crédito: Tiago Leme)
COLISEU (Itália)
O BORA VISITOU EM 1996 , 2010 E 2018
Talvez a mais conhecida das 7 Maravilhas, o Coliseu de Roma é uma marca registrada da Itália, uma das grandes obras do Império Romano. Também conhecido como Anfiteatro Flaviano, foi construído entre 72 e 80 d.C., iniciado no governo do Imperador Vespasiano e concluído por Tito. O Coliseu tinha capacidade para entre 50 mil e 80 mil pessoas e foi um grande centro de entretenimento da era medieval, palco para combates de gladiadores, animais e execuções. Apesar de terremotos, boa parte da estrutura está conservada.
Como visitar: Uma das atrações turísticas mais famosas do mundo, que fica em Roma, uma das cidades mais visitadas, o Coliseu costuma ter constantes enormes filas. Por isso, pode ser uma boa opção comprar o ticket pela internet. O ingresso custa 12 euros, também inclui o Fórum Romano e o Palatino, e é válido por dois dias. O local é de fácil acesso na capital italiana, servido pelo metrô e por diversas linhas de ônibus.
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O Coliseu de Roma, na Itália, foi palco de combate de gladiadores e hoje é um dos pontos turísticos mais famosos do mundo (Crédito: Tiago Leme)
PETRA (Jordânia)
O BORA VISITOU EM 2011
Petra é uma impressionante cidade histórica esculpida em rochas, localizada na Jordânia, uma das principais atrações do Oriente Médio. A Cidade Rosa foi um importante centro comercial e, em 312 a.C., se tornou a capital dos Árabes Nabateus, povo que controlava as rotas e caravanas da região. Em uma área de 264 km2, estão espalhadas várias esculturas e construções gigantescas, com destaque para a Câmara do Tesouro (Al-Khazneh). Este imponente sítio arqueológico só foi descoberto pelo mundo ocidental em 1812.
Como visitar: Bem ao lado de Petra está a pequena cidade de Wadi Musa, que conta com hotéis e pousadas preparadas para receber os turistas. A capital da Jordânia, Amã, fica a 240km de distância, e há linhas de ônibus que fazem o trajeto. Algumas pessoas fazem um day trip a partir de Israel, mas vale a pena ficar mais tempo no país. Os ingressos custam 50 JD (70 dólares) para um dia, 55 JD para dois dias e 60 JD para três dias de visita.
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TAJ MAHAL (Índia)
“Foi a mais linda história de amor que me contaram, e agora eu vou contar. Do amor do príncipe Shah Jahan pela princesa Mumtaz Mahal…”. A letra da música Taj Mahal resume bem o que é este mausoléu localizado na Índia, construído entre 1632 e 1653 por cerca de 20 mil homens, a mando do imperador mongol Shah Jahan, em memória de sua esposa favorita, Muntaz Mahal (“A eleita do palácio”), que morreu após o nascimento do 14º filho. A tumba do casal está no interior desta suntuosa construção de mármore branco com inspirações dos mongóis, persas, hindus e do islamismo.
Como visitar: O Taj Mahal, considerado a maior prova de amor do mundo, fica na cidade de Agra, na Índia, de duas a três horas de viagem da capital Nova Délhi. Trem, ônibus e excursões fazem este trajeto, e muita gente prefere fazer um bate-volta no mesmo dia, já que Agra é um lugar com bastante poluição e sujeira. O valor da entrada é de 1.000 rúpias indianas (15 dólares), e o local não abre às sextas-feiras.
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O Taj Mahal, considerado a maior prova de amor do mundo, é um suntuoso mausoléu de mármore, localizado na Índia (Créditos: Rajesnewdelhi/Wikimedia Commons (à esq.) e Imahesh3847/Wikimedia Commons (à dir.))
MURALHA DA CHINA (China)
A Grande Muralha da China é formada por várias partes de um enorme muro, estruturas erguidas com a finalidade de proteger os impérios chineses de invasões de outros povos. As construções tiveram início em 221 a.C., foram melhoradas, reformadas e perderam a função de segurança no final da dinastia Ming, em 1664. A muralha conta com torres, portas e fortes, possui características diferentes em cada região, tem altura média de 7,5 metros, largura entre 6 e 7 metros e extensão de 8.850 km. Uma pesquisa mais recente revelou que o tamanho total dela, somando as partes já destruídas, é de 21.196 km.
Como visitar: São diversos pontos a partir de onde é possível conhecer a Muralha da China, sendo oito deles na região perto da capital Pequim. O lugar mais comum e mais lotado de turistas é Badaling, a 70km, local de fácil acesso de trem. Mas, claro, táxis e excursões também estão à disposição, alternativas bem mais caras. O outro ponto bem recomendado é Mutianyu, este um pouco mais longe, a 97km, e por isso mais vazio. Neste caso, táxis ou tours são mais práticos, mas existe também a possibilidade de ir de transporte público, em uma combinação de metrô e ônibus. Em cada uma dessas duas partes da Muralha, o ingresso para visitar sai por 45 yuans (6,5 dólares), mais o teleférico de ida e volta por 60 yuans (9 dólares).
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A Grande Muralha da China pode ser visitada a partir de vários pontos do país, muitos deles na região próxima a Pequim (Créditos: Natuurfan/Pixabay.com (à esq.) e Severin.Stalder/Wikimedia Commons (à dir.))
Muito legal esse resumo das 7 maravilhas do mundo! Já visitei 2 das 7, o Cristo Redentor que está no meu estado e Machu Picchu quando fui a Lima e proveitei e peguei o ônibus da Peru Hop para ir a Cusco e visitá-lo.
Fala, Marlom, Legal que você gostou do post. Cada um das maravilhas tem algo especial, mas eu também gostei bastante de Machu Picchu. Acho o lugar espetacular, as ruínas no alto de uma montanha impressionante. Abraço