Quando fiz este roteiro na América Central: Fevereiro a Março de 2015
Quanto tempo: 36 dias
Países visitados: 8 (Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala, Belize e México)
ROTEIRO NA AMÉRICA CENTRAL:
- 1º dia – 2/2 (segunda): RIO DE JANEIRO / BOGOTÁ
- 2º – 3/2 (terça): BOGOTÁ
- 3º – 4/2 (quarta): BOGOTÁ / CIDADE DO PANAMÁ
- 4º – 5/2 (quinta): SAN BLAS
- 5º – 6/2 (sexta): SAN BLAS / CIDADE DO PANAMÁ
- 6º – 7/2 (sábado): CIDADE DO PANAMÁ / BOCAS DEL TORO
- 7º – 8/2 (domingo): BOCAS DEL TORO
- 8º – 9/2 (segunda): BOCAS DEL TORO / PUERTO VIEJO
- 9º – 10/2 (terça): PUERTO VIEJO
- 10º – 11/2 (quarta): PUERTO VIEJO / LA FORTUNA
- 11º – 12/2 (quinta): LA FORTUNA
- 12º – 13/2 (sexta): LA FORTUNA / SAN JUAN DEL SUR
- 13º – 14/2 (sábado): SAN JUAN DEL SUR
- 14º – 15/2 (domingo): SAN JUAN DEL SUR
- 15º – 16/2 (segunda): SAN JUAN DEL SUR / GRANADA
- 16º – 17/2 (terça): GRANADA / SAN PEDRO SULA
- 17º – 18/2 (quarta): SAN PEDRO SULA / UTILA
- 18º – 19/2 (quinta): UTILA
- 19° – 20/2 (sexta): UTILA
- 20º – 21/2 (sábado): UTILA
- 21º – 22/2 (domingo): UTILA
- 22º – 23/2 (segunda): UTILA / ANTIGUA
- 23º – 24/2 (terça): ANTIGUA
- 24º – 25/2 (quarta): ANTIGUA / SEMUC CHAMPEY
- 25º – 26/2 (quinta): SEMUC CHAMPEY
- 26º – 27/2 (sexta): SEMUC CHAMPEY / FLORES
- 27º – 28/2 (sábado): FLORES
- 28º – 1/2 (domingo): FLORES / CAYE CAULKER
- 29º – 2/2 (segunda): CAYE CAULKER
- 30º – 3/2 (terça): CAYE CAULKER
- 31º – 4/2 (quarta): CAYE CAULKER / CANCÚN
- 32º – 5/2 (quinta): CANCÚN
- 33º – 6/2 (sexta): CANCÚN
- 34º – 7/2 (sábado) CANCÚN / TULUM
- 35º – 8/2 (domingo) – TULUM
- 36º – 9/2 (segunda) – TULUM / CANCÚN / BOGOTÁ
* Para saber mais sobre cada uma das cidades visitadas, acesse as páginas abaixo:
– CIDADE DO PANAMÁ: Além de uma conexão: horas ou dias conhecendo mais do que o Canal
– SAN BLAS: Dormindo em cabanas: o “desconhecido arquipélago controlado por índios
– PUERTO VIEJO DE TALAMANCA: Pura Vida, reggae, praias e o rafting no Rio Pacuare
– SAN JUAN DEL SUR: Reduto dos surfistas e, claro, da festa Sunday Funday
– UTILA: O mergulho mais barato do mundo e o Caribe mochileiro
– ANTIGUA: A capital colonial da Espanha na América Central, rodeada por vulcões
– SEMUC CHAMPEY: As belas piscinas naturais no interior da Guatemala, esforço que compensa
– CAYE CAULKER: O paraíso subaquático em uma vila caribenha e o mergulho no Blue Hole
– CANCÚN: Seja no resort ou no hostel, tem praias, baladas e diversos passeios
– TULUM: Ruínas maias à beira-mar, cenotes e um lugar tranquilo bem perto do agito
Apesar de a América Central ser aqui do “lado”, é um continente ainda pouco explorado pelos brasileiros. Diferentemente do que aconteceu no Sudeste Asiático, nesta viagem cruzamos com pouquíssimos turistas do nosso país, apesar desta rota já estar há algum tempo no radar de norte-americanos, canadenses e europeus, nacionalidades que encontramos constantemente por lá. Confesso que quando comecei a pesquisar, eu pouco sabia da diferença e do que encontrar em Nicarágua, Honduras e Guatemala, por exemplo. Panamá, Costa Rica e Belize era de onde eu tinha mais informações.
Cada país tem suas características, algumas semelhanças e várias diferenças, mas os destaques da região são as belezas naturais, como San Blas, Semuc Champey e a Barreira de Corais de Belize.
Em 36 dias de viagem, começamos no Panamá e terminamos no Sul do México (que já é América do Norte), com uma rápida parada antes na Colômbia (que é América do Sul), já que o voo fazia conexão por lá. Quando comecei a elaborar mais detalhes do roteiro, tive que cortar algumas cidades que pareciam interessantes por falta de tempo, e El Salvador acabou sendo o único país da parte continental da América Central que ficou de fora. A intenção inicial era terminar o mochilão em Belize, mas como não existem boas opções de voo dali pro Brasil, resolvemos esticar até Cancún, que fica ali perto. Além disso, foi bem na época do Spring Break lá, então unimos o útil ao agradável.
Começamos o roteiro em quatro pessoas e terminamos em nove amigos, em uma viagem que incluiu um pouco de tudo, praia, natureza, festas (Ah, a Sunday Funday…), lugares históricos e ainda teve o curso de mergulho em Utila como um dos pontos altos. Mesmo com algumas diferenças entre os países visitados, dá pra dizer que em média o custo por lá é baixo para o viajante (mais alto do que no Sudeste da Ásia, mas bem mais baixo do que na Europa). Antes de embarcar, ouvimos bastante sobre as questões de segurança na região, mas nos lugares turísticos a violência não chega a ser um problema grande, isso acontece mais em áreas específicas. De qualquer forma, precaução e bom senso precisam estar presentes, sempre junto com a vontade de explorar novos destinos.
PARA ONDE MAIS IR: entre os destinos que eu não visitei, mas fazem parte do roteiro de muita gente, os principais destaques são: a Playa Tamarindo e o Parque Nacional Manuel Antonio, na Costa Rica; a Isla de Ometepe, o volcano boarding em León e o vulcão Masaya, na Nicarágua; as ruínas de Copán, em Honduras; a Ruta de las Flores, em El Salvador; e o Lago Atitlán, na Guatemala.
TRANSPORTE:
Fizemos quase todos os trajetos por terra, alguns em longas horas na estrada, já que é difícil encontrar voos baratos na América Central. Entre algumas cidades, não existem ônibus regulares, então é comum agências e hostels oferecerem o serviço de shuttle, que pode incluir van, ônibus e barco em determinados lugares. Como de costume, no esquema mochileiro, optamos quase sempre pela opção mais econômica, algumas vezes com zero conforto. Em outras situações, como estávamos viajando em vários amigos, isso facilitou para dividir um táxi ou uma van, por exemplo.
RIO DE JANEIRO – BOGOTÁ:
6h30 de viagem
Comprei pela Avianca o voo de ida com destino final para a Cidade do Panamá e a volta saindo de Cancún, ambos com conexão em Bogotá. Na ida, “quebrei” a conexão e fiz um stopover de dois dias na capital da Colômbia.
BOGOTÁ – CIDADE DO PANAMÁ:
2h de viagem
Depois de conhecer Bogotá, pegamos um voo curto e seguimos a viagem para iniciar, de fato, o mochilão da América Central a partir da Cidade do Panamá.
CIDADE DO PANAMÁ – SAN BLAS:
4h de viagem
Fechamos o passeio de uma noite com a agência Lam Tours, 200 dólares por pessoa, com transporte, hospedagem, alimentação e passeios inclusos. São 3h30 de trajeto em uma caminhonete 4×4 até o porto de Carti e mais uns 30 ou 40 minutos de barco até a Isla Diablo. Existe a opção de ir por conta própria, seja de carro ou avião até o aeroporto de El Porvenir, e depois negociar com um barqueiro.
CIDADE DO PANAMÁ – BOCAS DEL TORO:
1h de viagem
Com dois meses de antecedência, compramos pela internet um voo da Air Panama, por 134 dólares, em viagem que dura apenas 1 hora. Sai bem mais barato ir de ônibus, mas demora de 10 a 11 horas na estrada.
BOCAS DEL TORO – PUERTO VIEJO DE TALAMANCA:
4h30 de viagem
Fechamos um shuttle, que incluiu barco até a cidade de Almirante e depois ônibus até Puerto Viejo, em um total de 4h30 de trajeto, contando com a parada na imigração na fronteira entre o Panamá e a Costa Rica. Acertamos tudo no hostel de Bocas del Toro, por 27 dólares.
PUERTO VIEJO DE TALAMANCA – LA FORTUNA:
11h de viagem
Foi uma mistura de viagem com esporte de aventura, opção que muita gente faz neste trajeto. Fechamos com a Exploradores Outdoors, por 89 dólares, um rafting de 4 horas no Rio Pacuare, perto da cidade de Siquirres, que fica mais ou menos no meio do caminho entre Puerto Viejo e La Fortuna. No valor, também estava incluso almoço, além do transporte de ônibus da agência entre as cidades, cerca de três horas de estrada no começo até o rio e mais três horas no final após o rafting. Saímos cedo, umas 6h, e chegamos depois das 17h. Para quem não quiser a aventura no rio, existem shuttles diretos e ônibus com troca em San José, mas o preço não é muito menor do que o que pagamos.
LA FORTUNA – SAN JUAN DEL SUR:
8h de viagem
Sem transporte direto entre as duas cidades e com shuttles pouco frequentes, fomos “pingando no caminho”. Primeiro, um táxi de La Fortuna até El Tanque, que custou 15 dólares (dividimos em 4 pessoas) para uma distância de apenas 7km, uns 15 minutos. De lá, um ônibus de linha, desses de cidade mesmo (nada de ônibus confortável de viagem), por 8 dólares, com saída às 6h45, até Peñas Blancas, na fronteira da Costa Rica com a Nicarágua. Passando pela imigração, pegamos outro táxi, por 30 dólares para San Juan Del Sur, em mais 1h30 na estrada. No total, a viagem demorou cerca de 8h, incluindo um tempo de espera entre esses meios de transporte.
SAN JUAN DEL SUR – GRANADA:
1h30 de viagem
Negociamos um táxi na hora lá na rua em San Juan del Sur e pagamos 45 dólares (divididos em 4 pessoas) até Granada, em trajeto de dura 1h30. É possível ir de ônibus direto também, mas como estávamos em mais gente valia a pena rachar o táxi pagando quase nada a mais.
GRANADA – SAN PEDRO SULA:
15h de viagem
De madrugada, pegamos uma van que tínhamos fechado no dia anterior, saindo de Granada até Manágua em um trajeto de 1 hora, em sete pessoas, por 10 dólares para cada. A partir da capital da Nicarágua, fomos de ônibus da Ticabus, a principal empresa da América Central, em uma longa viagem de 13 horas até San Pedro Sula, com parada para imigração na fronteira com Honduras e depois em Tegucigalpa. Saímos às 5h30 e chegamos ao destino final umas 18h30, pagando 42 dólares, mas pelo menos o ônibus é confortável.
SAN PEDRO SULA – UTILA:
6h de viagem
Dormimos em San Pedro Sula apenas porque não há barcos para Utila à noite. Com isso, no dia seguinte logo cedo embarcamos em um ônibus da empresa Mirna até La Ceiba, 3h30 na estrada, por 6 dólares. A Hedman Alas também faz o mesmo trajeto. De lá, 1h30 de ferry da Utila Princess até Utila, por 25 dólares. No total, umas 6h de viagem, contando o tempo de espera e a ida de táxi da rodoviária até o porto de La Ceiba.
UTILA – ANTIGUA:
15h de viagem
Este foi o trecho mais complicado de fazer, com certo perrengue e desconfianças, já que não existe um transporte regular direto entre as duas cidades. Em Utila, fechamos um shuttle por 65 dólares, que incluiu van, ônibus e táxi até chegar em Antigua 15 horas depois. No começo, ferry de 1h30 da ilha até La Ceiba, por mais 25 dólares. Chegando no continente, pegamos uma van desconfortável que cruzou a fronteira de Honduras com a Guatemala e nos deixou um pouco adiante. Em seguida, mais horas na estrada de ônibus até a Cidade da Guatemala, e para finalizar um táxi até Antigua, onde chegamos já à noite. Fizemos esta viagem inteira com certa desconfiança. já que no momento que fechamos o shuttle ninguém nos avisou que trocaríamos tanto de veículo, mas no final das contas tinha sempre alguém nos esperando nas paradas e deu tudo certo.
ANTIGUA – SEMUC CHAMPEY:
8h de viagem
Como estávamos em nove pessoas neste momento, fechamos uma van só pra nós até Lanquín, cidade onde fica Semuc Champey, por 23 dólares por pessoa, 8 horas de viagem, das 14h às 22h, com parada para comer em Cobán. Importante destacar que a van era bem apertada, a parte final da estrada é ruim, e fica ainda pior à noite, mas mochilão de “verdade” tem dessas coisas.
SEMUC CHAMPEY – FLORES:
10h de viagem
Mais uma viagem em van desconfortável, por 15 dólares e duração de 10 horas. Este serviço de shuttle que acertamos no hostel em Lanquín era a única opção disponível.
FLORES – CAYE CAULKER:
6h de viagem
Desta vez, um ônibus em condições aceitáveis para o trajeto de Flores até Belize City, que demorou 4h30 e teve parada para imigração na fronteira entre Guatemala e Belize. Depois, mais 1h30 de ferry até Caye Caulker. O combo com os dois transportes custou 33 dólares.
CAYE CAULKER – CANCÚN:
10h de viagem
Pegamos o ferry da Belize Water Taxi logo às 7h da manhã de Caye Caulker para Chetumal, no México, com parada em San Pedro, imigração e 3 horas de trajeto, por 55 dólares. Depois de ir até a rodoviária e breve espera, fomos de ônibus bom da empresa ADO de Chetumal até Cancún, mais 6 horas na estrada, por 25 dólares. Existe uma opção mais barata para ir de Caye Caulker até Chetumal, que é pegar o barco até Belize City e depois ônibus, mas essa alternativa é ainda mais demorada.
CANCÚN – TULUM:
2h30 de viagem
Os ônibus de Cancún para Tulum, e vice-versa, saem frequentemente em diversos horários, pelas empresas Mayab e ADO, com preços variando entre 6 e 15 dólares, em uma viagem de 2h30. Também é possível fazer este trecho com os coletivos, que são vans que passam nas principais avenidas e cobram mais barato.
HOSPEDAGEM:
A maioria das cidades que visitamos conta com boas opções de acomodação, com bom custo-benefício e um clima agradável cheio de viajantes. Em países como Nicarágua e Honduras, porém, não menos opções à disposição neste sentido. Fazendo uma comparação com o mochilão pelo Sudeste Asiático, a estrutura da América Central fica um pouco abaixo e os preços são um pouco mais altos. Em alguns lugares ficamos em quartos privados em hostels, mas na maior parte do tempo optamos por quartos compartilhados por economia. Com exceção de Cancún, não reservamos quase nada com antecedência, e foi bem tranquilo para achar vaga na hora. Quando um hostel estava lotado, não demoramos para encontrar outro por perto.
*Veja nas páginas das cidades mais detalhes sobre cada hospedagem.
– FAÇA AQUI A SUA RESERVA PELO BOOKING.COM OU HOSTELWORLD.COM
CUSTOS: Baixo
Talvez depois do Sudeste Asiático, a América Central (parte continental) seja o lugar mais barato do mundo para se fazer um roteiro legal no estilo mochileiro. Nicarágua, Honduras e Guatemala são os países com preços mais baixos, enquanto no Panamá, Costa Rica e Belize os valores sobem um pouco, mas nada que assuste tanto se compararmos com uma viagem à Europa. Em Cancún, claro, por ser um destino bastante turístico, fica mais difícil economizar. De qualquer forma, deu pra balancear bem os custos com transporte, hospedagem, alimentação e diversão. O maiores gastos foram com atividades, como mergulho, snorkel, rafting, tirolesa…
Alguns exemplos:
– Hostel em San Juan del Sur (Naked Tiger), diária do quarto compartilhado: 11 dólares
– Hostel em Cancún (Natura), diária do quarto duplo, sem banheiro: 60 dólares
– Cerveja long neck nos bares, em Utila: 2 dólares
– Prato individual de peixe frito no Mercado de Mariscos, na Cidade do Panamá: 5 dólares
– Prato individual de frutos do mar em um restaurante, em Puerto Viejo: 12 dólares
– Snorkel com tubarões e arraias, passeio de 5 horas, em Caye Caulker: 50 dólares
COMIDA:
A América Central é um ótimo lugar para quem gosta de comer peixes e frutos do mar, já que é possível encontrar bons restaurantes com preços bem acessíveis. Comi um prato de lagosta de frente para a praia na Nicarágua por apenas 10 dólares, por exemplo. O Mercado de Mariscos da Cidade do Panamá também é um ótimo lugar barato para isso, com destaque para o ceviche de polvo.
Como a cultura latina em geral não é tão diferente assim do Brasil, é possível comer por lá refeições bem parecidas com as que estamos acostumados em casa, com arroz, carne vermelha, frango, etc… Claro que cada país também tem seus pratos típicos, e um que vale destacar aqui é o “gallo pinto”, da Costa Rica, que é feito com arroz e feijão misturados, fritos, e pode ser servido acompanhado de ovo e salsicha, geralmente no café da manhã, ou alguma carne, no almoço ou jantar. Pensando na economia e em uma refeição mais rápida, os burritos, uma tradição do México, mas também encontrada em quase todos os lugares, são sempre uma boa pedida durante a viagem.
IMPERDÍVEL:
– Um dos pontos altos da viagem foi o CURSO DE MERGULHO, em UTILA. Além de ser útil para o resto da vida, o ambiente entre os mochileiros e “divers” na ilha é bem legal.
– Fazer SNORKEL COM TUBARÕES, em Caye Caulker, é daquelas experiências que ficam marcadas, afinal não é sempre que você tem a chance de nadar junto com esses animais.
– Existem muitas praias paradisíacas no mundo, mas SAN BLAS é algo único. Não deixe de conhecer esse arquipélago controlado por índios no Panamá e dormir em cabanas. Bem roots!
– Uma das festas mais insanas que já fui, a SUNDAY FUNDAY, em SAN JUAN DEL SUR, é uma pool crawl que percorre vários hostels com piscina, começa cedo e só acaba de madrugada.
– Entre as muitas belezas naturais da Guatemala está SEMUC CHAMPEY, uma ponte natural de pedra sobre o Rio Cahabón, na qual se formaram piscinas naturais com águas esverdeadas.
Estou planejando um mochilão parecido com o seu. Gostaria de saber uma média de quanto você gastou na trip toda? E quanto pagou na passagem? Obrigada.
Oi Ana Carolina, tudo bem?
Paguei R$ 2.100 na passagem de ida e volta pela Avianca. Lá, gastei mais uns 3.500 dólares em 36 dias, incluindo tudo. Dá até pra fazer com menos, mas nesse valor está incluso quase 300 dólares do curso de mergulho em Utila, mais 240 dólares do mergulho no Blue Hole, entradas nas baladas em Cancún e um gasto considerável com cerveja todos os dias…rs.
Cara show de bola seu relato! ajudando muito. agora cheguei até honduras no meu roteiro, mas queria tirar guatemala e ir para belize, mas ta dificil achar informações de qual a melhor forma de fazer esse percurso, alguma dica? obrigado.
Fala, Guilherme, tudo bem? Legal que o relato está te ajudando. Depende das cidades que você pretende ir, mas existem algumas opções. Tem ônibus de San Pedro Sula pra Belize City, e ferry de Puerto Cortes pra Placencia, mas só em alguns dias da semana em ambos os casos. Também tem voo pela Tropic Air, mas deve sair um pouco mais caro. Esse site tem boas informações: https://belizebus.wordpress.com/2017/01/07/other-express-buses/ Boa sorte aí. Abs
Não vale a pena fazer os trechos de carro?
Oi Daniela, tudo bem? Acho que o “valer a pena” depende muito do que você quer. Também depende de quanto tempo você tem disponível, quantas pessoas estão viajando juntas e quanto dinheiro pretende gastar. Eu confesso que não tenho tanta experiência de usar carro para viagens internacionais cruzando países, mas sei que na América Central existe uma certa burocracia nas fronteiras, e o valor sobe muito se você alugar carro em um país e devolver em outro, por exemplo (e isso nem sempre é possível). Enfim, acho que é necessário um planejamento maior, mas tem muita gente que já cruzou o continente de carro, te dá uma liberdade maior, então depende muito dos seus objetivos! TIAGO
Olá. Qual a possibilidade de locar um carro em Honduras e devolvê-lo no Panamá? De carro seria muito mais rápido e prático de percorrer a América Central. Nos stes de locação não aparecem carros para a retirada e devolução em outro País. Pode me ajudar?
Fala, Rodrigo, tudo bem? Eu não tive essa experiência de usar carro lá, mas pelo que eu já li, não existe a possibilidade de cruzar países da América Central com carro alugado. É bom confirmar isso, mas pelo visto as locadoras não aceitam. Claro que tem gente que faz essa viagem com carro próprio ou algo assim, mas sei que existe uma certa burocracia nas fronteiras. Abraço
Adorei o relato. Vou fazer um mochilão pelo México, Guatemala e Belize, totalizando 38 dias (outubro à dezembro). Não tenho ideia de quanto vou gastar (em média), ou seja, de quanto vou precisar. Alguma ideia? Rsss. Vc levou dólar? Alguma sugestão? Com relação as estradas da Guatemala, vc achou tranquilo? Fez algum percurso à noite? Por terra?
Oi Marcia, tudo bem? Que legal que o relato te ajudou. Em 36 dias, eu gastei cerca de 3.500 dólares com tudo, incluindo curso de mergulho e festas, sem contar apenas os voos de ida e volta para o Brasil. Levei parte em dólar e parte no cartão. Sobre as estradas na Guatemala, algumas são bem ruins, principalmente o caminho até Semuc Champey, com muitas curvas. Fizemos este percurso de Antígua até Semuc em uma van, chegando lá já à noite. Foi tenso, mas deu tudo certo…rs. Espero ter ajudado. Boa viagem!